Após o trágico acidente envolvendo o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho e o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, na madrugada de domingo (31), na Zona Leste de São Paulo, uma série de detalhes e desdobramentos começaram a emergir, lançando luz sobre as circunstâncias e as consequências dessa terrível colisão.
Fernando, um jovem de 24 anos, conduzia um Porsche, acompanhado por seu amigo Marcus Vinicius Machado Rocha, quando o incidente ocorreu. Testemunhas relataram à Polícia Civil que o empresário dirigia em alta velocidade e exibia sinais de embriaguez, incluindo voz pastosa e dificuldade para manter o equilíbrio.
Após a colisão, Fernando fugiu do local do crime, se apresentando à delegacia somente 38 horas depois. Esse intervalo de tempo levanta questões sobre sua responsabilidade e seu estado de espírito no momento do acidente.
O inquérito conduzido pelo 30° Distrito Policial do Tatuapé busca esclarecer diversos aspectos do caso, desde a velocidade do Porsche até a assistência recebida pelo empresário durante sua fuga. Fernando enfrenta acusações graves, incluindo homicídio com dolo eventual, lesão corporal e fuga.
Detalhes sobre a noite do acidente surgiram, revelando que Fernando e seu amigo deixaram uma casa de pôquer na região momentos antes da tragédia. Imagens de câmeras de segurança capturaram os eventos que antecederam a colisão, mas ainda há lacunas a serem preenchidas para entender completamente o que aconteceu naquela noite fatídica.
Enquanto isso, familiares de Ornaldo da Silva Viana enfrentam a dor da perda irreparável. Seu filho, Luam Silva, expressou sua angústia nas redes sociais, clamando por justiça diante da tragédia que abalou sua família.
A investigação continua, com autoridades policiais buscando esclarecer cada detalhe do incidente. As circunstâncias da fuga de Fernando e a atuação da polícia no local do acidente também estão sob escrutínio.
No meio desse turbilhão de eventos, a defesa do empresário argumenta que o acidente foi uma fatalidade e nega que ele estivesse sob efeito de álcool no momento da colisão.
Enquanto a justiça busca sua própria narrativa para este evento trágico, a comunidade aguarda respostas e ações que possam trazer algum alívio para as famílias afetadas e prevenir futuras tragédias nas estradas.
