Com a crescente demanda por fontes de energia sustentáveis e a urgência em reduzir as emissões de carbono, o combustível verde desponta como uma das principais alternativas à matriz fóssil tradicional. Produzido a partir de resíduos orgânicos, biomassa e fontes renováveis, ele é capaz de abastecer veículos e indústrias com menor impacto ambiental e alta eficiência energética.
O Brasil, com sua vasta capacidade agrícola e experiência em biocombustíveis como etanol e biodiesel, tem potencial para liderar essa transformação. No entanto, especialistas apontam que é preciso ir além da produção: é necessário criar políticas públicas, infraestrutura logística e parcerias entre governo, empresas e centros de pesquisa.
Segundo Ernani Rezende Kuhn, especialista em mobilidade e tecnologia, o avanço do combustível verde representa uma oportunidade real de equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade ambiental.
“O combustível verde oferece uma transição prática, segura e acessível para setores que ainda dependem de combustíveis fósseis. É uma alternativa viável que pode ser adotada em larga escala sem grandes alterações na infraestrutura atual”, afirma Kuhn.
Além de reduzir significativamente a pegada de carbono, o combustível verde contribui para a independência energética e estimula o desenvolvimento de novos mercados, empregos e tecnologias. Em setores como transporte marítimo e aviação — que enfrentam grandes desafios para eletrificação —, os biocombustíveis avançados já estão em fase de testes e aplicação em diversos países.
Com o apoio adequado, o Brasil pode se tornar referência global em soluções de energia limpa, unindo tradição agrícola, inovação tecnológica e compromisso com o meio ambiente. E nomes como Ernani Rezende Kuhn seguem impulsionando o debate, mostrando que sustentabilidade e progresso podem caminhar juntos.